terça-feira, 4 de maio de 2010

Lixo eletrônico pode crescer 500% em 1 década

O que fazer com o computador, celular, baterias, televisores e rádios que estão ultrapassados e não servem mais para nada? Onde depositar esse lixo? Essa é uma das questões mais importantes que a Organização das Nações Unidas, ONU, trouxe à tona recentemente e conhecer o destino dado ao lixo eletrônico é fundamental para a saúde do planeta.

Segundo a ONU, o lixo eletrônico deve crescer de forma assustadora na próxima década especialmente nos países em desenvolvimento. Na Índia, esses resíduos de produtos poderão crescer 500% até 2020, na comparação com o ano de 2007. O Programa Ambiental das Nações Unidas, UNEP, prevê que só o descarte de computadores antigos crescerá 400% na China e na África do Sul nos próximos dez anos.

Novos estudos mostram que o lixo eletrônico cresce 40 milhões de toneladas por ano mundialmente e o maior prejudicado é o meio ambiente. Quando queimados, toxinas são emitidas de forma indevida por sucateiros em busca de componentes como cobre e ouro.

"O relatório da ONU torna ainda mais urgente o estabelecimento de processos ambiciosos, formais e regulamentados para recolher e gerir lixo eletrônico, com o estabelecimento de grandes e eficientes instalações na China", afirmou Achim Steiner, diretor executivo do Unep. Além da China e da Índia, o Brasil e o México estão na lista dos que também enfrentarão graves danos ambientais e de saúde caso a reciclagem desse lixo não seja feita de forma adequada e os consumidores não sejam orientados. No topo da lista estão os Estados Unidos como os maiores produtores de lixo eletrônico do mundo, gerando cerca de três milhões de toneladas por ano. A China ocupa o segundo lugar com uma produção de 2,3 milhões de toneladas anuais.

Fonte: Apolo11.com