terça-feira, 4 de maio de 2010

A História dos Jardins

Os jardins se desenvolvem refletindo o modo e o espírito da civilização onde florescem e da sua época, pois estão ligados a mudanças sociológicas como podemos perceber nessa breve linha do tempo. Os primeiros jardins de que se tem noticia, foram os famosos jardins suspensos da Babilônia, neles os reis e nobres se davam ao luxo de cultivar plantas frutíferas tratadas com desvelo pelos escravos "Eunucos" de suas moradas...

Na Antiguidade, há textos que relatam os jardins egípcios, nas margens do Rio Nilo repletos de doces tamareiras...

Nestes primórdios da civilização, qualquer planta cultivada revelava um intenso esforço de plantio e um custo exorbitante, o que era um grande luxo!

Na Idade Média os jardins aconteciam em mosteiros e castelos onde eram plantadas ervas medicinais e especiarias para culinária e as muito apreciadas palmáceas que vinham do norte da África para a Europa.

Na Época das Cruzadas surge o gosto pelas águas, são construídas fontes, escadarias, pequenos lagos entremeados de árvores e arbustos. As plantas eram medicinais ou de uso culinário eram plantadas em local cercado.

Na Época de Henry I, eram cercados e possuíam fontes e piscinas de pedra para a pesca. Enquanto a Grã Bretanha sofria com guerras civis a Itália desenvolveu se paisagismo que foi exportado para a França e depois para a Inglaterra.

Com Henry III: no interior havia florestas, as plantações eram muradas e os canteiros divididos em X ou cruz.

Elisabeth I: o jardim adquire beleza; jardim murado, torres, terraços, aparecem bordas e cercas podadas, estatuas e colunas, bulbos são importados da Holanda.

Na Restauração (1660) começa a segregação dos jardins (separação de frutas e verduras/ exóticas/ cercas podadas a mão iniciou-se então a topiaria) os jardins são feitos para se passear por eles e seu desenho é extremamente formal. Não se usam flores.

No Período Georgiano busca-se amplidão das paisagens, as casa afastadas da cidade necessitam de "arredores" trabalhados. É a nobreza adquirindo maior "status" através da moldura verde de seus castelos. Apareceram então florestas com caminhos estreitos e riachos etc, onde se praticava a pesca esportiva. As linhas retas são substituídas por ondulações e sinuosidades nos recortes dos canteiros.

Na Era Vitoriana, com a morte dos antigos paisagistas surgem mudanças, a principal o uso de flores como as rosas.

Fonte: paisagismo .com. br