tag:blogger.com,1999:blog-18104297750363706462024-03-13T00:29:30.441-03:00ECO BUILDINGSecobuildinghttp://www.blogger.com/profile/16937993843439692412noreply@blogger.comBlogger64125tag:blogger.com,1999:blog-1810429775036370646.post-77650070602808070172010-05-17T09:47:00.002-03:002010-05-17T09:48:34.864-03:00Sistema de laser vai fazer mapeamento "fino" da Amazônia<div style="text-align: justify;">
<b>Capaz de identificar o corte de uma única árvore, laser ajudará manejo sustentável da floresta; dados gerais ainda devem vir do espaço</b></div>
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A floresta amazônica brasileira contará, a partir deste mês, com mapeamento em três dimensões. A tecnologia, ainda não aplicada em alta resolução em florestas tropicais, permite obter imagens e medir impactos não identificáveis antes. Imagens convencionais de satélite, por exemplo, não eram capazes de identificar coisas como o corte de uma única árvore ou flagrar a presença de um rio sob a vegetação.</div>
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<br />
O sistema de "lidar" (pronuncia-se "laidar"; sigla inglesa da expressão "detecção e medição de alcance de luz"), consiste em um laser transportado por avião, cujos pulsos são capazes de atravessar o topo das árvores e alcançar o chão, gerando informações sobre a altura, largura e profundidade do que encontrar no caminho.</div>
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<br />
Além de auxiliar no chamado manejo florestal (produção sustentável dentro de matas nativas), o sistema permite medir estoques de carbono e biomassa, identificar áreas desmatadas e racionalizar os recursos para o planejamento da agricultura e da pecuária.<br />
O teste será realizado pela Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) em uma área de mil hectares da Floresta Estadual de Antimary, em Sena Madureira (AC).<br />
<br />
Madeira e borracha<br />
O foco da iniciativa é o manejo para a produção de madeira, borracha, castanhas e outros produtos nativos da mata. As conclusões devem ser publicadas em dezembro.</div>
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<br />
Apesar das várias aplicações da tecnologia, o pesquisador Marcus d'Oliveira, líder do projeto na Embrapa, diz que o principal cliente do "lidar" será a indústria madeireira, que precisa dos dados para planejar estradas e trilhas, além da distribuição de árvores.</div>
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<br />
Hoje, as pesquisas florestais no Brasil são realizadas em campo com auxílio de GPS (Sistema de Posicionamento Global) e de imagens digitais de satélite. Nessas condições, segundo Oliveira, há imprecisão nas medições, devido ao erro humano, e dificuldade de deslocar equipes. Esses problemas, diz, serão superados com o "lidar".</div>
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<br />
O pesquisador afirma, porém, que a tecnologia não substituirá as imagens de satélite -mais fáceis de serem produzidas e atualizadas. Ele diz que o "lidar" será usado somente para pesquisa de uma área específica, que necessite de informações precisas e detalhadas. As imagens de satélite seguirão fornecendo os dados gerais.<br />
Usado desde os anos 1990 no manejo de florestas temperadas dos Estados Unidos, do Canadá e da Europa, ainda hoje a aplicação do "lidar" em ambientes tropicais é reduzida.<br />
<br />
<b>Teste de campo</b></div>
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Alguns testes de baixa resolução foram realizados recentemente na Costa Rica e no Peru. No Brasil, o sistema vem sendo testado desde 2008 por pesquisadores da Universidade Federal do Paraná e do Lactec (Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento) na análise de uma floresta plantada de eucalipto e pínus.</div>
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<span style="font-size: xx-small;">Fonte: Agência Folha </span><br />
<br />ecobuildinghttp://www.blogger.com/profile/16937993843439692412noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1810429775036370646.post-78478805970893608582010-05-16T18:03:00.002-03:002010-05-16T18:04:32.917-03:00Camada de ozônio na Antártica se recuperará até 2080<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" height="196" src="http://4.bp.blogspot.com/_2SFx5va02xc/S_BdIqFz4NI/AAAAAAAAAGI/DL2IsdjA4u4/s400/antartida-buraco.jpg" title="Buraco causado pelos CFCs, detectado há 25 anos na Antártica" width="400" /></div>
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Os cientistas e os ecólogos gostam particularmente da história do chamado buraco na camada de ozônio: o problema foi previsto há menos de 20 anos (e depois a descoberta levou o prêmio Nobel), foi medido sobre a Antártida e levou à adoção de um acordo internacional (Protocolo de Montreal, 1987) para proibir o uso dos compostos químicos que destroem o ozônio. Este mês, o primeiro anúncio da redução – ou buraco – na camada de ozônio sobre o continente branco, em maio de 1985, completa 25 anos. Os cientistas celebraram a data na Universidade de Cambridge (Inglaterra) e explicaram que a espessura da camada de ozônio sobre a Antártica recuperará, em 2080, os mesmos níveis de 1950. Não faltou comparações com a mudança climática, mas neste caso vista com pessimismo, não por falta de conhecimento científico mas por falta de um acordo político eficaz que responda ao problema.</div>
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Joseph Farman, Brian Gardiner e Jonathan Shanklin, do British Antarctic Survey (BAS), informaram, em maio de 1985, na revista Nature, sobre a descoberta da redução da camada de ozônio sobre a Antártida, na primavera austral. A revista científica relembra a data com um artigo de Shanklin no qual ele conta como foi feita a descoberta na estação antártica Halley, ao constatar que os valores mais baixos de ozônio, medidos em meados de outubro (na primavera do continente), haviam caído cerca de 40% entre 1975 e 1984.</div>
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“Já havia uma preocupação de que os CFCs [clorofluorcarbonetos] pudessem destruir a camada de ozônio, que fica localizada entre 10 e 35 quilômetros de altura da superfície terrestre e que protege a humanidade de mais de 90% da perigosa radiação solar ultravioleta”, recorda Shanklin. Os satélites permitiram constatar que o buraco na camada de ozônio se estendia sobre todo o continente.</div>
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<br /></div>
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Foram outros cientistas, antes destes três especialistas do BAS, que deram o alarme com seus estudos sobre a química atmosférica e a destruição do ozônio pelas reações com compostos como os CFCs utilizados nos aerossóis e refrigerantes. Por causa de seus trabalhos nos anos 70, Paul J. Crutzen, Mario J. Molina e F. Sherwood Rowland receberam o Nobel de química em 1995.</div>
<a name='more'></a><br />
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A camada de ozônio é uma proteção natural que filtra a radiação ultravioleta da luz solar, nociva para os seres vivos e capaz de provocar queimaduras na pele, câncer e cataratas nas pessoas. Uma molécula de ozônio é formada por três átomos de oxigênio, na atmosfera elas estão concentradas numa faixa a cerca de 20 quilômetros de altura. Há uma molécula de ozônio para cada 100 mil moléculas de ar, explica o BAS. O ozônio é gerado quando a radiação ultravioleta rompe as moléculas de oxigênio, e é destruído por reações químicas com o cloro e o bromo, emitidos para a atmosfera pelos CFC e os hidrocarbonetos halogenados.</div>
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Nos anos 80 eram emitidas 500 mil toneladas de CFC por ano, alcançando um valor acumulado de 30 milhões de toneladas na atmosfera, das quais um sexto chegava à estratosfera, informa a Unidade de Coordenação de Pesquisa do Ozônio na UE.</div>
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Embora a destruição do ozônio não se limite à Antártica, o buraco antártico é resultado da meteorologia local e do frio extremo durante o inverno, que aumenta a produção de cloro e bromo a partir dos gases contaminantes; quando chega a luz da primavera, a perda de moléculas de ozônio se acelera. “Hoje compreendemos bem a física e a química que regem a camada de moléculas de ozônio”, diz Shanklin. “Os níveis mínimos de ozônio ficaram constantes nos últimos 15 anos em cerca de 70% abaixo dos níveis do final da década de 70.”</div>
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Os destrutivos CFCs – proibidos desde 2000 pelo Protocolo de Montreal e substituídos por compostos alternativos na indústria –, alcançaram seu nível máximo em 2001 e logo começaram a cair. Mas seu efeito é duradouro e o buraco antártico continua aparecendo a cada primavera; em 2006 sua extensão foi a maior registrada; 28 milhões de quilômetros quadrados.</div>
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<span style="font-size: xx-small;">Fonte: El Pais </span></div>ecobuildinghttp://www.blogger.com/profile/16937993843439692412noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1810429775036370646.post-74230760500151217342010-05-16T07:01:00.002-03:002010-05-16T07:02:28.213-03:00Saiba quanto custa investir em um estilo de vida sustentável<div style="text-align: justify;">
Em uma definição simplista e ideal, uma casa sustentável é amiga do planeta e do orçamento doméstico, confortável, bonita e saudável. <br />
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No mundo real, ainda há muita confusão entre o que é apenas marketing verde, para vender produtos ditos ecológicos, e o que é sustentável de fato. E muito mais dúvidas à respeito de quanto custa ou quanto vale a pena gastar para alcançar esse ideal.</div>
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<br />
Além dos argumentos sobre a importância das atitudes que garantem o futuro da humanidade, também é preciso convencer o consumidor de que os produtos para isso não são necessariamente mais caros. Ou que são apenas um pouco mais caros, mas que se pagam com a economia que geram. <br />
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"No último ano, a venda de produtos para a construção sustentável cresceu 30%", diz Marco Gala, diretor de marketing da Leroy Merlin, cadeia de megalojas de material de construção. Segundo ele, o crescimento do mercado fez os preços baixarem. <br />
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Mesmo assim, a produção em menor escala e envolvendo uma série de custos extras, como o da certificação, faz com que, na maioria das vezes, o preço final seja mais alto do que opções menos sustentáveis. <br />
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Mas a coisa começa a mudar de figura. Segundo Luiz Henrique Ferreira, diretor da Inovatech Engenharia, a economia gerada pelos procedimentos e materiais ecologicamente corretos paga o custo em um tempo relativamente curto. <br />
<br />
Ferreira participou da criação de um protótipo de casa sustentável de 40 m2, apresentado na Ambiental Expo 2010 no final de abril, em São Paulo. <br />
<br />
Idealizado pela Fundação Vanzolini e pela Inovatech, a proposta foi criar um projeto de casa popular adotando critérios de sustentabilidade. <br />
<br />
De acordo com Ferreira, o preço final ficou aproximadamente 10% mais caro que o de uma casa popular padrão. "Mas a economia que a casa sustentável gera paga essa diferença em pouco tempo", afirma. <br />
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Manuel Carlos Reis Martins, coordenador do Processo Aqua, pondera que melhorar a forma com que a casa se relaciona com o meio ambiente ao longo de sua vida útil -a chamada ecogestão- está diretamente ligada ao melhor aproveitamento de água e energia. <br />
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Os recursos mais viáveis para deixar a casa verde são os que trazem esse tipo de economia. E nem tudo é novidade ou envolve alta tecnologia. <br />
<a name='more'></a><br />
Os arejadores de torneira, por exemplo, que já existiam muito antes da moda da expressão "aquecimento global", representam uma economia de 10% a 30% de água, segundo Ferreira. Encontrados em qualquer loja de material para construção, os arejadores se encaixam na maioria dos modelos de torneira. <br />
<br />
As válvulas de descarga de duplo-fluxo, que tem dois botões (para resíduo líquido ou sólido), gastam três ou seis litros de água por descarga. Uma válvula normal gasta, no mínimo, três vezes mais: 18 litros. <br />
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Bacias com caixa acoplada são as de mais fácil instalação e manutenção, mas há opções de válvulas de parede duplo-fluxo. O custo aqui, para quem tem uma válvula convencional, é fazer a troca, que exige obra, quebrar azulejos etc. <br />
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Dá uma certa dor de cabeça e gera o lixo da obra. "Pensar como serão destinados os resíduos de uma obra também é requisito da construção sustentável", lembra Martins. <br />
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Em relação à economia de recursos, as lâmpadas frias são os produtos que mais rapidamente "fecham a conta", segundo Luiz Henrique Ferreira. <br />
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Elas podem custar até quatro vezes mais do que uma lâmpada incandescente, mas duram sete mil horas, contra as duas mil horas da lâmpada comum. <br />
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A pior parte, que é a iluminação fria e com cara de hospital das lâmpadas fluorescentes antigas, foi parcialmente resolvida com o surgimento de lâmpadas frias em diferentes "temperaturas de cor", como a amarela, que produz um efeito mais próximo da incandescente. <br />
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Já a lâmpada LED, com tecnologia mais avançada e maior economia de energia, é a mais cara de todas. É indicada para quem quer pagar o preço de uma iluminação cenográfica, embutida no teto ou em spots. <br />
<br />
Entrando na seara de quem quer e pode pagar, o céu é o limite. Aqui, paga-se o preço da tecnologia, do design e da grife. Se, no lugar da casa popular, a proposta é uma cobertura de 400 m2 na região dos Jardins, em São Paulo, as exigências do projeto aumentam a demanda por produtos mais sofisticados. <br />
<br />
"Mas temos que buscar eficiência, não desperdício. O custo da decoração e da manutenção devem ser ajustados", afirma Paola Figueiredo, vice-presidente do grupo Sustentax, que atua na elaboração de projetos de sustentabilidade. <br />
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Um dos trabalhos do grupo é justamente a reforma da tal cobertura nos Jardins segundo os critérios de sustentabilidade. "Eles são compatíveis com o bom gosto e o conforto. A casa não precisa ser quase uma oca", diz Figueiredo. <br />
<br />
O conforto-luxo, permite, por exemplo, economizar água e luz sem ter de se preocupar com isso. Sensores eletrônicos se encarregam de desligar a luz, quando não há ninguém no ambiente e as torneiras se fecham automaticamente. <br />
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Como tudo isso pode ser feito manualmente, a pergunta é: qual preço a pessoa quer pagar -o financeiro, na compra do produto, ou o de se envolver de fato na mudança de hábitos para uma vida mais sustentável? <br />
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Além das intenções de cada um, o preço de ser verde depende das condições de cada casa e dos hábitos de seus moradores. <br />
<br />
O painel de aquecimento solar, um lugar-comum da sustentabilidade, não é barato. Mas Luiz Henrique Ferreira afirma que a coisa se paga em dois anos, se a instalação for fácil (por exemplo, quando se está construindo uma casa e ele foi pensado desde o projeto). <br />
<br />
Para instalar um painel desses em uma casa pronta, não tem jeito: é obra, gera entulho e nem sempre fica bom. O custo, nesse caso, é uma incógnita. <br />
<br />
Já a placa fotovoltaica, um equipamento mais sofisticado que transforma a luz solar em energia elétrica, entra para o grupo dos produtos que não fecham a conta. Segundo Ferreira, é precisa economizar energia com a placa por 50 anos para o investimento zerar. <br />
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Cisternas para captar água da chuva podem sair caro ou barato. Se há jardim para regar, varanda para lavar e tubulação para levar a água captada para os vasos sanitários, o investimento se paga. Se não, é guardar água para nada. <br />
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Calcular a relação custo/benefício pode ser uma balde de água fria nas boas intenções de quem quer fazer as pazes com o meio ambiente. E o cálculo não é só o preço final de cada produto, mas pensar no objetivo e alcance de cada coisa. Se separar o lixo é uma forma, barata inclusive, de ser mais sustentável, de nada adianta a boa vontade se não houver um esquema de coleta seletiva no bairro, certo? </div>
<br />
<span style="font-size: xx-small;">Fonte:FolhaOnline</span>ecobuildinghttp://www.blogger.com/profile/16937993843439692412noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1810429775036370646.post-79967056782787060622010-05-15T07:12:00.001-03:002010-05-15T07:12:00.985-03:00Metade do mundo pode ficar inóspito com mudança climática, diz estudo<div style="text-align: justify;">
O aquecimento global pode deixar até metade do planeta inabitável nos próximos três séculos, de acordo com um estudo das universidades de New South Wales, na Austrália, e de Purdue, nos Estados Unidos, que leva em conta os piores cenários de modelos climáticos. </div>
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O estudo, publicado na última edição da revista especializada "Proceedings of the National Academy of Sciences", afirma ainda que, embora seja improvável que isso aconteça ainda neste século, é possível que já no próximo, várias regiões estejam sob calor intolerável para humanos e outros mamíferos. </div>
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"Descobrimos que um aquecimento médio de 7 ºC causaria algumas regiões a ultrapassar o limite do termômetro úmido (equivalente à sensação do vento sobre a pele molhada), e um aquecimento médio de 12 ºC deixaria metade da população mundial em um ambiente inabitável", afirmou Peter Huber, da Universidade de Purdue. </div>
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<br /></div>
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Os cientistas argumentam que ao calcular os riscos das emissões de gases atuais, é preciso que se leve em conta os piores cenários (como os previstos no estudo). </div>
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<b>Roleta russa </b></div>
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Quando o professor Huber fala em um aquecimento médio de 12 ºC, isso significaria aumentos de até 35 ºC no termômetro úmido nas regiões mais quentes do planeta. Atualmente, segundo o estudo, as temperaturas mais altas nesta medida nunca ultrapassam 30 ºC. A partir de 35 ºC no termômetro úmido, o corpo humano só suportaria algumas horas antes de entrar em hipertermia (sobreaquecimento). </div>
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<br /></div>
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Huber compara a escolha a um jogo de roleta russa, em que "às vezes o risco é alto demais, mesmo se existe apenas uma pequena chance de perder". </div>
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O estudo também ressalta que o calor já é uma das principais causas de morte por fenômenos naturais e que muitos acreditam, erroneamente, que a humanidade pode simplesmente se adaptar a temperaturas mais altas. "Mas quando se mede em termos de picos de estresse incluindo umidade, isso se torna falso", afirmou o professor Steven Sherwood, da universidade de New South Wales. </div>
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Calcula-se que um aumento de apenas 4 ºC medidos por um termômetro úmido já levaria metade da população mundial a enfrentar um calor equivalente a máximas registradas em poucos locais atualmente. </div>
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Os autores também afirmam que um aquecimento de 12 ºC é possível através da manutenção da queima de combustíveis fósseis. "Uma implicação disso é que cálculos recentes do custo das mudanças climáticas sem mitigação (medidas para combatê-las) são baixos demais."</div>
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<span style="font-size: x-small;">Fonte: BBC Brasil</span>ecobuildinghttp://www.blogger.com/profile/16937993843439692412noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1810429775036370646.post-54126447396606701022010-05-14T15:37:00.003-03:002010-05-14T15:39:03.918-03:00Aquecimento pode exterminar um quinto dos lagartos até 2080<b>Calor forte atrapalha organismo dos animais; espécie brasileira está na lista </b><br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/_2SFx5va02xc/S-2YNmkbwDI/AAAAAAAAAGA/Rj-NCCz7Ugw/s1600/lagarto.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/_2SFx5va02xc/S-2YNmkbwDI/AAAAAAAAAGA/Rj-NCCz7Ugw/s320/lagarto.jpg" /></a></div>
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Um grupo internacional de cientistas analisou em detalhe as chances de mais um grupo de animais -os lagartos- diante do aquecimento global, e elas não são nada animadoras. Um quinto das espécies da Terra pode sumir até 2080.</div>
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Entre os possíveis desaparecidos, caso a humanidade não diminua a emissão de gases que esquentam o planeta, está o brasileiro Liolaemus lutzae, habitante de restingas, que já está ameaçado de extinção.<br />
<br />
É o que afirma Carlos Frederico Duarte Rocha, pesquisador da Uerj (Universidade Estadual do Rio de Janeiro) que é coautor do estudo na revista "Science". "Só é possível mencionar essa espécie no Brasil porque ainda temos relativamente poucos dados sobre outros lagartos no país. Mas é provável que o risco afete outras espécies de áreas costeiras e semiáridas, como a caatinga", disse Rocha à Folha.</div>
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Conforme explica o pesquisador, os lagartos, tanto os que tomam sol diariamente quanto os que vivem em ambientes fechados, não aguentam temperaturas além de certo limite. "Depois disso, entram em torpor e morrem", afirma.</div>
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No caso dos lagartos, o presente e o passado recente servem de guia para o futuro. Os cientistas se basearam em dados de temperatura e extinções locais (ou seja, o sumiço de populações de uma espécie, ainda que não da espécie inteira) compilados desde 1975.</div>
<br />
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Os principais dados vieram de 48 espécies mexicanas, mas uma dinâmica semelhante se instaurou no resto do mundo. Calcula-se que 4% das populações já sumiram com as mudanças de temperatura que já aconteceram. Mantida essa tendência, 39% delas terão sumido em 2080, correspondendo a 20% das espécies. O resultado será menos controle das populações de invertebrados, comidas por eles, e menos alimento para os predadores de lagartos, como as aves. No Brasil, o estudo teve apoio de CNPq e Faperj. (RJL)</div>
<br />
<span style="font-size: xx-small;">Fonte: Folha de S.Paulo</span><br />
<br />ecobuildinghttp://www.blogger.com/profile/16937993843439692412noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1810429775036370646.post-14702833427218312962010-05-14T08:01:00.000-03:002010-05-14T08:01:00.277-03:00ONU propõe que estocar gás-estufa no mar renda créditos de carbono<div style="text-align: justify;">
Países em desenvolvimento poderiam receber fundos para reduzir emissões de gases do aquecimento global protegendo seus ecossistemas marinhos, propôs Achim Steiner, chefe do Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), durante conferência em Bali, Indonésia. "Florestas" de algas, manguezais e pântanos costeiros estocam naturalmente grandes quantidades de carbono, que acaba sendo liberado na forma de gases-estufa quando esses ambientes são destruídos. <br /><br />Para Steiner, uma combinação de investimentos públicos e privados poderia ser usada para mudar isso. "Se eu creio que um dia veremos um mercado para estocagem de carbono com base nos oceanos? Eu diria que, a esta altura, por que não?", declarou ele.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />Segundo o chefe do Pnuma, a ideia poderia se inspirar nos planos para recompensar os países pobres pela manutenção de florestas que estocam carbono. Tanto no caso das matas quanto no de ambientes marinhos, países desenvolvidos poderiam trocar verbas de conservação pelo direito de emitir cotas de gases do efeito-estufa. </div>
<br />
<span style="font-size: x-small;">Fonte: Reuters</span>ecobuildinghttp://www.blogger.com/profile/16937993843439692412noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1810429775036370646.post-53285974455322190822010-05-14T07:39:00.002-03:002010-05-14T07:39:00.816-03:00Mecanismo de proteção de florestas terá US$ 3,5 bilhões<div style="text-align: justify;">
Representantes de países com florestas tropicais e representantes de países com dinheiro se reúnem nesta quinta-feira (11) em Paris para tentar criar um mecanismo de redução de emissões por desmatamento que possa começar já neste ano. <br />
<br />
O chamado Irpa (Arranjo de Parceria Interino para Redd) visa capacitar países tropicais a monitorar suas florestas e a gerenciar os recursos doados pelos países ricos para redução de desmate e conservação. <br />
<br />
O mecanismo começará com US$ 3,5 bilhões, doados por EUA, Noruega, Japão, Austrália, França e Reino Unido. <br />
<br />
Segundo o ministro Carlos Minc (Meio Ambiente), que representará o Brasil no encontro, a ideia é que o Redd (nome dado a ações de redução de emissões por desmate) possa começar a funcionar mesmo na ausência de um acordo internacional de proteção ao clima. <br />
<br />
"Fazer as coisas andarem antes de um acordo pode ajudar a derrubar o ceticismo que sobreveio à frustração generalizada com Copenhague", afirmou Minc à Folha. <br />
<br />
O Redd era um dos capítulos mais adiantados da negociação internacional antes do fracasso da cúpula na Dinamarca. <br />
<br />
Já era consenso, por exemplo, que o Redd terá três fases. Na primeira, países que ainda não têm metodologias nacionais de monitoramento adotarão uma --o Brasil possui uma das mais avançadas do mundo. Na segunda, serão feitos projetos em pequena escala e financiados por verba de doação. <br />
<br />
Só numa terceira fase, a ser implementada depois de assinado novo acordo do clima, é que países ricos poderiam usar ações de Redd como "créditos" a serem abatidos de suas metas de redução de CO2. <br />
<br />
Segundo Suzana Kahn Ribeiro, secretária nacional de Mudança Climática, o Brasil deve ajudar a capacitar outros países, transferindo de graça a tecnologia de monitoramento desenvolvida pelo Inpe. <br />
<br />
"O monitoramento será relevante de qualquer forma", diz Thelma Krug, do Inpe, principal negociadora do Brasil em Redd. Segundo ela, independentemente de um acordo internacional, devem ser firmados acordos bilaterais e constituídos fundos na área. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;">Fonte: Folha de S.Paulo</span></div>
<br />ecobuildinghttp://www.blogger.com/profile/16937993843439692412noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1810429775036370646.post-53688918012429118452010-05-13T12:28:00.003-03:002010-05-13T12:29:39.483-03:00Senadores apresentam projeto para redução de emissões nos EUASenadores americanos apresentaram nesta quarta-feira (12) projeto de lei para a redução de emissões de carbono no país. <br />
<div style="text-align: justify;">
<br />
O projeto, de 1.000 páginas, prevê até 2020 um corte nas emissões para níveis 17% menores que os de 2005. O texto também prevê o estabelecimento de preços para emissões: grandes poluidores, como indústrias que utilizam carvão, teriam que pagar para continuar poluindo. <br />
<br />
O projeto controverso é liderado pelos senadores John Kerry (democrata), Joseph Lieberman (independente) e Lindsey Graham (republicano). O acidente no golfo do México, porém, acirrou ainda mais os ânimos. <br />
<br />
Graham disse que, em vista do desastre no golfo, o momento não é o melhor para levar o projeto ao Congresso. Kerry e Lieberman pensam justamente o contrário. <br />
<br />
A reforma proposta busca conciliar diversos interesses. O objetivo de longo prazo é transferir empregos e recursos da economia baseada no carbono para uma economia menos dependente desse recurso. <br />
<br />
A proposta permite que Estados vetem a prospecção de petróleo dentro de um raio de 121 km de suas costas. Ao mesmo tempo, permite que esses Estados obtenham 37,5% das receitas federais originárias da atividade (hoje, royalties de petróleo vão direto para o Tesouro, sem passar pelos Estados). <br />
<br />
Empresas de energia com baixo uso de carbono (nuclear, gás natural, eólica, solar) mostram grande interesse na aprovação do projeto e têm feito lobby no Congresso americano. Mas os diferentes interesses ameaçados pela legislação podem travar a votação. <br />
<br />
O apoio do presidente Barack Obama é fundamental. O presidente mostrou-se positivo e disposto a aprovar o projeto ainda neste ano. "Por muito tempo, Washington empurrou esse desafio para as próximas gerações. Agora o status quo não é mais aceitável para os americanos", disse.</div>
<br />
<span style="font-size: x-small;">Fonte: FolhaOnline</span>ecobuildinghttp://www.blogger.com/profile/16937993843439692412noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1810429775036370646.post-75627838977822681362010-05-13T12:27:00.001-03:002010-05-13T12:27:34.131-03:00União Europeia desiste de acordo vinculante do clima em Cancún<div style="text-align: justify;">
A União Europeia não buscará um acordo legalmente vinculante contra emissões de carbono neste ano, disse a comissária europeia do Clima, Connie Hedegaard. A dinamarquesa afirmou que a UE se concentrará em obter acordo sobre itens específicos, deixando o tratado com peso de lei para 2011. <br />
<br />
Segundo Hedegaard, a estratégia tem como objetivo evitar que a próxima conferência do clima, que acontece em dezembro em Cancún, México, caia "refém" do impasse sobre como forjar um acordo vinculante. <br />
<br />
"O que eu vi desde Copenhague não indica que exista uma mudança de posição dos EUA e da China. Então, basicamente, temos de fazer uma escolha: queremos que Cancún vire refém dessa discussão que não avança sobre o formato legal?" <br />
<br />
Hedegaard, ex-ministra do Ambiente da Dinamarca, presidiu a fracassada cúpula de Copenhague, em dezembro passado. <br />
<br />
Ela disse que é provável que Cancún possa obter acordo em vários pontos importantes, como florestas e adaptação dos países pobres às mudanças climáticas. <br />
<br />
"Por que nós não produzimos então decisões específicas em várias áreas importantes em Cancún? E, talvez, se pudermos fechar acordo sobre essas questões, fique mais fácil chegar a acordo sobre a forma legal", continuou. "O que não é muito fácil de ver é como o mundo poderia, nos próximos cinco meses, concordar sobre a futura forma legalmente vinculante."</div>
<br />
<span style="font-size: x-small;">Fonte: Associated Press</span>ecobuildinghttp://www.blogger.com/profile/16937993843439692412noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1810429775036370646.post-44254719394137638032010-05-12T09:30:00.000-03:002010-05-12T09:30:19.961-03:00ONG faz coleta de cabelo para limpeza de praias no Golfo do México<div style="text-align: justify;">
Salões de cabeleireiro e fazendeiros do mundo inteiro estão recolhendo cabelo e pelos de animais para auxiliar a operação de limpeza do petróleo que, há vários dias, vaza de um poço danificado no Golfo do México.<br />
<br />
A ideia é que o cabelo, colocado dentro de meias de náilon, absorva o óleo espesso que se aproxima das praias dos Estados vizinhos ao local do vazamento - Louisiana, Mississippi, Alabama e Flórida. Cerca de 370 mil salões estão participando, segundo a entidade beneficente que lidera a campanha de arrecadação de cabelo, Matter of Trust.<br />
<br />
O Brasil também está contribuindo com doações, coordenadas a partir de uma página no site de relacionamentos Facebook. Segundo a Matter of Trust, sediada em San Francisco, na Califórnia, por volta de 200 mil quilos de cabelo e pelos estão chegando todos os dias.<br />
<a name='more'></a><br />
Em entrevista à BBC, a cofundadora da entidade, Lisa Gautier, disse que o cabelo é um material extremamente eficiente na absorção de todos os tipos de óleo, incluindo o petróleo. Ela explicou que cada folículo tem grande área de superfície, à qual o óleo adere. <br />
<br />
Voluntários estão colocando o cabelo dentro das meias em 15 armazéns nas regiões próximas ao desastre, criando imensas "salsichas de cabelo", disse Gautier. As meias serão colocadas nas praias - não no mar - para absorver o óleo que chegar à areia. A técnica tem a aprovação da empresa Applied Fabric Technologies, segundo maior fabricante de utensílios para a absorção de petróleo no mundo, informou a Matter of Trust.<br />
<br />
Além do Brasil e Estados Unidos, países como França, Inglaterra, Espanha, Austrália e Canadá também estão fazendo doações, disse Gautier.<br />
<br />
Segundo ela, a página da entidade no Facebook vem sendo atualizada constantemente com notícias de novos carregamentos. E mais voluntários estão se disponibilizando a toda hora. Criadores de carneiro e alpaca também estão participando, disse a entidade.<br />
<br />
Por volta de cinco mil barris ( mais de 950 mil litros) de petróleo estão vazando diariamente no Golfo do México desde a explosão, no dia 20 de abril, no poço administrado pela empresa britânica BP, British Petroleum.</div>ecobuildinghttp://www.blogger.com/profile/16937993843439692412noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1810429775036370646.post-51470482685029065562010-05-12T09:26:00.002-03:002010-05-12T09:27:26.276-03:00Dejetos de animais são usados para produção de energia<div style="text-align: justify;">
Ouvi dizer que esterco de vaca pode ser usado para produção de energia, mas fezes humanas não. Por quê?<br />
<br />
O assunto tem sido tema de pesquisas e projetos experimentais. Porém, com a tecnologia atual, essa forma custa muitas vezes mais que os combustíveis tradicionais.<br />
<br />
Um projeto apoiado pela Nasa explorou o uso de fezes humanas para fornecer a astronautas energia elétrica através de um tipo de célula microbial. A maioria dos projetos, incluindo uma instalação que fornece luz de gás em Sheffield, Inglaterra, depende da extração de gás dos dejetos.<br />
<a name='more'></a><br />
Em um projeto de 2005, uma prisão superlotada em Cyangugu, Ruanda, transformou um problema em vantagem ao converter os dejetos dos prisioneiros em gás inflamável. O projeto usou conversores em forma de colmeia para abrigar bactérias para fermentar os dejetos. Um produto, o metano, foi coletado e queimado para cozinhar alimentos. O resíduo sólido foi usado como fertilizante.<br />
<br />
A tecnologia foi desenvolvida pelo Institute for Science, Technology and Management e ganhou um Prêmio Ashden de energia sustentável de uma organização britânica sem fins lucrativos.<br />
<br />
O projeto também foi elogiado por reduzir a poluição do descarte de lixo e preservar lenha local, que antes eram usadas como combustível. O modelo mais tarde foi usado em seis outras prisões.<br />
<br />
Obstáculos para o uso de esgoto comum para geração de energia incluem seu alto conteúdo inicial de umidade, que exige uma secagem potencialmente cara; sua eficiência de combustível relativamente baixa, mesmo após a secagem e outros tratamentos; e a possibilidade de poluição a partir da queimada de outros materiais em sistemas de esgoto.</div>
<br />
<span style="font-size: 8pt;">Fonte: New York Times</span>ecobuildinghttp://www.blogger.com/profile/16937993843439692412noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1810429775036370646.post-33882040016011686952010-05-11T05:08:00.000-03:002010-05-11T05:08:08.120-03:00Escada com iluminação inteligente economiza energia<div style="text-align: justify;">
Uma escada desenvolvida pela companhia alemã Interactive Furniture e revelada na semana passada traz uma solução curiosa para quem costuma se movimentar na penumbra. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Equipada com iluminação LED e sensores de movimento, a escada faz com que os degraus se iluminem de forma sequencial durante o trajeto percorrido por quem a utiliza. Além do aspecto futurista, a empresa sugere que o apetrecho também economiza energia. </div>
<br />
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O mundo está para perder outro prazo. Em 2010, deveria ter havido uma "redução significativa" da velocidade com a qual as formas de vida estão desaparecendo. Tanto a Convenção sobre Diversidade Biológica (CBD) e os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio da ONU, de 2000, demandam isso. Mas a maior análise da biodiversidade global já feita descobriu que não é isso o que está acontecendo -- apesar daqueles que parecem ser esforços governamentais maciços. </div>
<a name='more'></a><br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<b>Brasil descumpre meta para ambiente </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nunca se produziu antes uma medida padronizada da biodiversidade entre os milhares de habitats da Terra. Cientistas da CBD criaram 31 esquemas de acompanhamento da perda de espécies, ecossistemas ou variantes genéticas em mamíferos, criaturas marinhas, aves e outras grandes categorias. Nesta semana, pela primeira vez, eles juntaram todos esses indicadores. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
"Eles fornecem evidência plena de que o mundo natural está sendo destruído mais depressa do que nunca", disse Stuart Butchart, do Centro de Monitoramento da Conservação das Nações Unidas, em Cambridge (Reino Unido), autor principal do estudo. A análise será parte do Panorama Global da Biodiversidade 3, a ser publicado pela convenção no mês que vem. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O levantamento mostra que as espécies, de algas marinhas a mamíferos, cairam no geral desde 1970. Enquanto isso, as pressões sobre a biodiversidade, da sobrepesca às espécies invasoras, cresceram. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Infelizmente, não foi por falta de tentativa. O relatório, publicado ontem na edição on-line do periódico "Science", também mostra que os esforços dos governos para cumprir a promessa de 2010 aumentaram exponencialmente desde 1970. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas claramente não produziram muito resultado. O problema, diz Butchart, é que, embora haja uma miríade de planos no papel, "eles têm sido orientados, financiados e implementados de forma inadequada". Há, por exemplo, muitas áreas protegidas, mas elas não receberam dinheiro suficiente e não estão nas áreas mais importantes do ponto de vista biológico. Mais de 80% dos governos prometeram atacar o problema das espécies invasoras, mas menos da metade deles fez realmente algo. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Com mais US$ 4 bilhões por ano, segundo uma estimativa, seria possível tirar as áreas protegidas do papel, afirmou o autor. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
As 193 nações que pertencem à Convenção da Biodiversidade se reúnem em outubro em Nagoya, Japão, e deverão usar a análise para orientar novas ações. "2010 não será o ano em que as perdas foram detidas", diz Butchart, "mas deve ser o ano em que os governos começaram a levar o assunto a sério".</div>
<br />
<br />
<span style="font-size: 8pt;">Fonte: New Scientist</span>ecobuildinghttp://www.blogger.com/profile/16937993843439692412noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1810429775036370646.post-90169330436498377252010-05-11T04:54:00.004-03:002010-05-11T04:58:47.560-03:00Segundo ONU, perda de biodiversidade já ameaça economia<div style="text-align: justify;">
A destruição de ecossistemas da Terra deve começar a afetar economias de vários países nos próximos anos, de acordo com um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), divulgado nesta segunda-feira. <br />
<br />
O Terceiro Panorama Global de Biodiversidade (Global Biodiversity Outlook ou GBO-3, na sigla em inglês) afirma que vários ecossistemas podem estar próximos de sofrer mudanças irreversíveis, tornando-se cada vez menos úteis à humanidade. <br />
<br />
Entre estas mudanças, segundo o relatório da ONU estariam o desaparecimento rápido de florestas, a proliferação de algas em rios e a morte generalizada de corais. <br />
<a name='more'></a><br />
Até o momento, a ONU calculou que a perda anual de florestas custa entre US$ 2 trilhões e US$ 5 trilhões, um número muito maior que os prejuízos causados pela recente crise econômica mundial. <br />
<br />
O cálculo foi feito com base nos valores estipulados em um projeto chamado Economia dos Ecossistemas e da Biodiversidade (EEB) para serviços prestados pela natureza, como a purificação da água e do ar, a proteção de regiões litorâneas de tempestades e a manutenção da natureza para o ecoturismo. <br />
<br />
"Muitas economias continuam cegas ao enorme valor da diversidade de animais, plantas e outras formas de vida e ao seu papel no funcionamento de ecossistemas saudáveis", disse o diretor-executivo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), Achim Steiner. <br />
<br />
"A humanidade criou a ilusão de que, de alguma forma, é possível se virar sem biodiversidade, ou de que isso é periférico no mundo contemporâneo", disse ele. <br />
<br />
"Na verdade, precisamos dela mais do que nunca em um planeta com seis bilhões de pessoas indo a nove bilhões em 2050." <br />
<br />
Segundo a ONU, quanto maior for a degradação dos ecossistemas, maior será o risco de que elas percam grande parte de sua utilidade prática para o homem. <br />
<br />
<b>Exemplo brasileiro </b><br />
<br />
A Amazônia é citada como um dos ecossistemas ameaçados de atingir o chamado "ponto sem volta", mesmo com a recente diminuição nas taxas de desmatamento e com o plano de redução do desmatamento, que prevê a redução de 80% até 2020 em relação à média registrada entre 96 e 2005. <br />
<br />
O relatório da ONU cita um estudo coordenado pelo Banco Mundial que afirma que se a Amazônia perder 20% de sua cobertura original, em 2025, certas partes da floresta entrariam em um ciclo de desaparecimento agravado por problemas como mudanças climáticas, queimadas e incêndios. <br />
<br />
O relatório ressalta que o plano brasileiro deixaria o desmatamento acumulado muito próximo de 20% da cobertura original. <br />
<br />
No entanto, o Brasil também é citado como exemplo no que diz respeito à criação de áreas de proteção ambiental. <br />
<br />
"Alguns poucos países tiveram uma contribuição desproporcional para a expansão da rede global de áreas protegidas (que, segundo o relatório cresceu 57%): dos 700 mil quilômetros quadrados transformados em áreas de proteção desde 2003, quase três quartos ficam no Brasil, em grande parte, resultado do Programa de Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa)." <br />
<br />
Na Convenção sobre Diversidade Biológica (CBD, na sigla em inglês), no mês passado, cientistas afirmaram que os governos nacionais não conseguiriam respeitar as suas metas de redução da perda de biodiversidade até 2010. <br />
<br />
"Não são boas notícias", disse o secretário-executivo da CBD, Ahmed Djoglaf. <br />
<br />
"Continuamos a perder biodiversidade em um ritmo nunca visto antes na História. As taxas de extinção podem estar até mil vezes acima da taxa histórica." <br />
<br />
<b>Metas fracassadas </b><br />
<br />
A ONU diz ainda que a variedade de vertebrados no planeta - uma categoria que abrange mamíferos, répteis, pássaros, anfíbios e peixes - caiu cerca de um terço entre 1970 e 2006. <br />
<br />
A meta de redução de perda de biodiversidade foi acertada durante uma reunião em Johanesburgo, na África do Sul, em 2002. No entanto, já se sabia que seria difícil mantê-la. <br />
<br />
A surpresa do relatório GBO-3 é que outras 21 metas subsidiárias tampouco serão cumpridas globalmente. <br />
<br />
Entre elas, estão a redução da perda e degradação de habitats, a proteção de pelo menos 10% das regiões ecológicas do planeta, controle da disseminação de espécies invasivas e a prevenção de extinção de espécies devido ao comércio internacional. <br />
<br />
Uma sinal claro do fracasso registrado no relatório é que nenhum dos países envolvidos conseguirá atingir todas as metas até o fim do ano.</div>
<br />ecobuildinghttp://www.blogger.com/profile/16937993843439692412noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1810429775036370646.post-46147289499406028812010-05-11T04:49:00.003-03:002010-05-11T04:55:12.126-03:00China tem responsabilidade comum na luta contra mudança climática<div style="text-align: justify;">
A China adere ao princípio de "responsabilidades comuns mas diferenciadas" na luta contra a mudança climática para conseguir um desenvolvimento equitativo global, afirmou Xie Zhenhua, vice-ministro encarregado da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Xie fez estas declarações durante a Conferência Cooperativa Internacional sobre Economia Verde e Mudança Climática realizado durante estes dias em Pequim, com o nome de "Baixas emissões, novas energias e desenvolvimento sustentável". <br />
<a name='more'></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Além disso, o vice-ministro assegurou que os países desenvolvidos devem assumir mais responsabilidade no que se refere à redução de emissões de dióxido de carbono, principal causa do aquecimento global. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
"Foram eles (os países desenvolvidos) os que emitiram grande quantidade de gases do efeito estufa durante o processo de industrialização dos dois últimos séculos", acrescentou Xie. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Além disso, sentenciou que "os países em via de desenvolvimento estão se industrializando agora, por isso que é injusto limitar seu desenvolvimento". </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por isso, Xie assinalou que os países desenvolvidos deveriam transferir tecnologias relacionadas com o meio ambiente para aqueles em desenvolvimento e ajudar os países com poucos recursos. </div>
<br />
<span style="font-size: x-small;">Fonte: Efe</span>ecobuildinghttp://www.blogger.com/profile/16937993843439692412noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1810429775036370646.post-73092715990292160002010-05-11T01:18:00.001-03:002010-05-11T01:18:25.268-03:00Ecoturismo no Paraná<div style="text-align: justify;">
Direto da Adventure Sports Fair (SP) - Com belezas naturais pouco vistas, o Paraná tem despontado no cenário de ecoturismo e turismo de aventura com um grande potencial. A região conta, além dos locais tradicionais, como as Cataratas do Iguaçu e Ilha do Mel, com municípios com alto grau de exploração do segmento, como os Campos Gerais e Prudentópolis. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na Adventure Sports Fair, o Estado trouxe como carro-chefe para o público toda a parte litorânea da região e os Campos Gerais, que conta com a Rota do Tropeirismo (caminho feito antigamente para ir a São Paulo) e o Cânion do Guartelá. <br />
<a name='more'></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“Contamos com a participação de regiões com alto desenvolvimento do ecoturismo e turismo de aventura; além de Foz do Iguaçu e da Ilha do Mel, este ano temos o prazer de trazer para a feira a Terra dos Pinherais, onde estão os municípios de Prudentópolis, Guarapuava, Irati e União da Vitória, rica em cachoeiras e podemos destacar o Salto de São Francisco, o maior do Sul do Brasil. As pessoas estão procurando bastante pelo rapel e rafting. Também apresentamos os Campos Gerais com o tropeirismo, o Cânion do Guartelá e o Parque Estadual de Vila Velha, e estão bem estruturados em busca de novos atrativos", declarou Rafael Andreguetto, do Sebrae Paraná.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Andreguetto afirma que o Estado aposta nas melhorias de infra-estrutura para receber um maior número de turistas. “Temos regiões fortes para o turismo de aventura e ecoturismo. Há locais novos, que as pessoas não conheciam, regiões já conhecidas e também a capital, Curitiba, que as pessoas nem imaginavam que poderiam realizar uma atividade. Há Campo Magro, na região metropolitana; São José dos Pinhais, Tijucas do Sul. Conseguimos agregasr muitos produtos e a natureza foi generosa", afirmou.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Caren Santos, da Secretaria de Turismo do Paraná, garante que o Estado está comprometido com o desenvolvimento do segmento. “Uma pesquisa revelou que o ecoturismo é muito procurado no Paraná, e vamos melhorar sempre essa área. “Esperamos que o crescimento seja considerável, estamos fazendo um trabalho de qualificação, pois envolve segurança, qualidade de atendimento, Queremos colocar o Paraná em destaque”, declarou Caren.</div>
<br />
<span style="font-size: 8pt;">Fonte: Destino Aventura</span>ecobuildinghttp://www.blogger.com/profile/16937993843439692412noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1810429775036370646.post-88102627992372150812010-05-10T14:40:00.006-03:002010-05-10T14:44:50.557-03:00Desenho e tecnologia a serviço da preservação<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/_2SFx5va02xc/S-hE6ivqaZI/AAAAAAAAAFU/WaEqn5r20s4/s1600/casa-pitangueiras.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="195" src="http://3.bp.blogspot.com/_2SFx5va02xc/S-hE6ivqaZI/AAAAAAAAAFU/WaEqn5r20s4/s400/casa-pitangueiras.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
A pitangueira, árvore originária do Brasil, onde se espalha do Nordeste até o Rio Grande do Sul, cedeu seu nome à residência projetada por Tânia Regina Parma e Newton Massafumi Yamato, da Gesto Arquitetura. Localizada em Santana do Parnaíba, na Grande São Paulo, a Casa Pitangueiras apresenta uma “arquitetura contemporânea brasileira com valores sustentáveis”, nas palavras da arquiteta. “É fundamental a preocupação com o meio ambiente se quiser constituir essa linguagem”, afirma.<br />
<a name='more'></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
O terreno tem cerca de 1.500 m². A residência, de 900 m², foi planejada em dois blocos unidos por um vão onde estão a escada e o elevador. Na parte inferior está a área de serviço, mais fechada para bloquear o calor intenso. As áreas de lazer, de estar e os dormitórios distribuem-se entre no térreo e pavimento superior.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A residência, finalizada em 2009, foi projetada para ter baixo impacto ambiental desde o início das obras: até a água do chuveiro dos operários foi aquecida com placas solares.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para a construção, foram especificados produtos pré-fabricados. Há vigas e pilares metálicos, lajes pré-moldadas de concreto e light steel frame - ou estrutura leve de aço, sistema composto de perfis leves de aço galvanizado dobrado a frio que formam painéis, vigas, tesouras e etc. para comportar paredes internas ou externas - e elementos de vedação de vidro e placas cimentícias.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“Conseguimos reduzir bastante o desperdício, ainda bastante comum nas obras, pois o material comprado era o essencial para cada aplicação”, explica Parma.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O terreno foi aterrado, em média, de 12 a 15 m. Em seguida, foi executado o estaqueamento das fundações. O bloco social tem estrutura metálica; o de serviços tem estrutura de steel frame sobre radier, um tipo de fundação rasa em forma de laje de concreto armado que distribui a carga da construção para o solo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O vão vertical sobre o jardim de inverno, localizado no piso mais baixo, colabora na ventilação e na refrigeração da construção. Na cobertura foram instalados 45 m² de painéis solares para aquecimentos da água dos chuveiros e da piscina. No pavimento inferior, um reservatório retém 15 mil litros de água da chuva usada para lavar os pisos e irrigar os jardins.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na parte externa do edifício – inclusive no teto – foram utilizadas ripas de “madeira biossintética”. Na realidade, essa “madeira” é fabricada com 70% de sacos plásticos e 30% de casca de coco e outros resíduos orgânicos. As ripas do material formam brises que filtram os raios solares. Além disso, como a residência está localizada na área baixa de um condomínio, as ripas são elementos que se destacam na residência para quem a vê de longe.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O bloco de serviços está localizado na parte do edifício que recebe mais insolação. Foi colocado ali para proteger a área de lazer e estar da residência do calor. No vão entre os dois blocos, a cobertura de vidro permite iluminação natural todo o dia.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O terreno da Casa Pitangueira faz divisa com as áreas comuns onde estão os espaços verdes, as quadras poliesportivas e a pista de caminhada. Por isso, no pavimento inferior, a academia, a piscina e a churrasqueira compõem com as áreas de lazer comunitárias. E, nos andares superiores, os moradores podem contemplar a paisagem local. Afinal, meio ambiente é o meio em que se vive.</div>
<br />
<span style="font-size: 8pt;">Fonte: UolCasa</span>ecobuildinghttp://www.blogger.com/profile/16937993843439692412noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1810429775036370646.post-49460486550500312502010-05-10T12:51:00.000-03:002010-05-10T12:51:50.344-03:00Segundo a HP, plástico substituirá o LCD em 1 década<div style="text-align: justify;">
A HP é a maior fabricante de PCs do mundo e só em 2009 confeccionou 65 milhões de PCs para vendas mundo afora. Todos eles com display feitos de vidro.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Agora, no entanto, testes feitos no laboratório de pesquisas da companhia, nos Estados Unidos, avaliam o uso de filmes plástico para substituir derivados de vidro em displays de computadores, TVs e monitores.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A justificativa é que a evolução da tecnologia de manipulação de plástico permitirá criar películas capazes de se iluminar consumindo menos energia dos dispositivos e oferecer melhor qualidade de imagem do que os atuais painéis a base de quartzo ou cristal líquido.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mais do que isso, o display de plástico teria um custo de produção até 40 vezes menor que o custo de fabricar um display de cristal líquido ou vidro.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Segundo as previsões do laboratório da HP, em dez anos monitores feitos com derivados de vidro parecerão tão ultrapassados quanto as TVs de tubo (CRT ou raios catódicos) parecem hoje.</div>
<br />
<span style="font-size: 8pt;">Fonte: InfoAbril</span>ecobuildinghttp://www.blogger.com/profile/16937993843439692412noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1810429775036370646.post-72588529021314571442010-05-10T08:29:00.004-03:002010-05-10T08:33:02.050-03:00Lições de sustentabilidade<h3 style="color: black; text-align: left;">
<span style="font-size: small;">Trabalho com lixo eletrônico e pesquisa de campo para avaliar a eficácia da coleta seletiva estão entre as novidades na educação ambiental promovida pelas escolas</span></h3>
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<br /></div>
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Foi-se o tempo em que as ações de educação ambiental nas escolas limitavam-se à instalação de cestos coloridos para separação de lixo. Coleta seletiva agora é o mínimo.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A preocupação com o meio ambiente está hoje presente até nas aulas de matemática, em gráficos que mostram a quantidade de material reciclável arrecadado, por exemplo. Na Castanheiras (Tamboré, Grande SP) e no Equipe (zona oeste), os professores de ciências propuseram uma pesquisa de campo. Os alunos analisaram as lixeiras das escolas e viram que o descarte nem sempre era feito no cesto correto.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A partir disso, criaram campanhas de conscientização. "Não basta ter latas para resíduos recicláveis se as pessoas não sabem como jogar o lixo lá", diz Edward Zvingila, professor da Castanheiras.</div>
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<br /></div>
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Outro objetivo das escolas é fazer com que os estudantes levem o que aprenderam para os pais. Mas nem sempre é fácil mudar os hábitos dos adultos.</div>
<a name='more'></a><br />
<div style="text-align: justify;">
Em ao menos dois colégios consultados pela reportagem, os pais estranharam quando os comunicados em papel foram trocados por e-mails. Em outros casos, porém, as boas práticas passam a ser aplicadas em família. Arthur, 9, aluno da Escola Viva (zona sul), e o pai, Marcelo de Carvalho Cunha, 41, construíram uma composteira nos fundos de sua chácara em Cotia (Grande SP).</div>
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<br /></div>
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Na casa em que moram, na capital, adotaram a separação do lixo, e o que pode ser reciclado é levado para a escola. "Quando eu era criança, o máximo que fazia era apagar a luz para a conta não vir alta, e não pensando na natureza", compara a mãe do garoto, Romina Boemer, 37. Para Rose Marie Inojosa, diretora da Universidade Aberta de Meio Ambiente e Cultura de Paz, a Umapaz -ligada à Secretaria Municipal do Verde-, uma boa educação ambiental passa por dois eixos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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O primeiro é entender que compartilhamos o planeta com outros seres vivos. "No meio urbano, a gente foi se afastando disso. E a gente acaba tendo medo de bicho e tratando árvore como se fosse um cenário."</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O segundo é discutir a questão do consumo, que está diretamente ligada à produção e à destinação do lixo. Além disso, é uma unanimidade entre as escolas que o assunto sustentabilidade deve ser tratado interdisciplinarmente. "Não é só trabalho do professor de ciências", diz Sonia Marina Muhringer, coordenadora de educação ambiental da Viva.</div>
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<br /></div>
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<b>10 EXEMPLOS DE AÇÕES DESENVOLVIDAS PELAS ESCOLAS</b></div>
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Trabalho com os alunos vai muito além da separação do lixo reciclável:</div>
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<br /></div>
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1. CONSUMO CONSCIENTE</div>
<div style="text-align: justify;">
Alunos fazem um cofrinho de garrafa PET, poupam dinheiro e, no meio do ano, discutem com a família como usá-lo, respeitando a ideia de consumo consciente (Colégio Magister, na zona sul de SP)</div>
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<br /></div>
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2. LIXO ELETRÔNICO</div>
<div style="text-align: justify;">
Aulas no laboratório de ciências incluem o desmonte de equipamentos que viraram lixo eletrônico e a separação do que pode ser reciclado (Colégio Pentágono, que tem unidade na capital e na Grande SP)</div>
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<br /></div>
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3. ESTATÍSTICA</div>
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Levantamento estatístico do conteúdo das lixeiras avalia se o descarte de lixo é feito de maneira correta na escola; a partir disso, alunos fazem trabalho de conscientização de colegas e funcionários (Colégio Equipe, na zona oeste, e Escola Castanheiras, na Grande SP)</div>
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<br /></div>
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4. AQUECEDOR SOLAR</div>
<div style="text-align: justify;">
Alunos participam de programa que implanta aquecedores solares de baixo custo em casas de famílias de baixa renda (Colégio Santa Maria, na zona sul)</div>
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<br /></div>
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5. COMITÊS DE ALUNOS</div>
<div style="text-align: justify;">
Comitês formados por alunos e professores trabalham os temas lixo, água, energia e material; no de energia, uma das propostas é implantar a carona solidária entre os pais dos alunos (Colégio São Luís, na região da Paulista)</div>
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<br /></div>
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6. CAMPANHAS</div>
<div style="text-align: justify;">
Alunos criam campanhas, como a de coleta de óleo de cozinha e uso racional da água. Em algumas campanhas, fazem parcerias com instituições como a Fundação Dorina Nowill para Cegos -a escola arrecada tampinhas plásticas, que são vendidas pela fundação e geram renda para seus projetos (Escola Stance Dual, na região central)</div>
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<br /></div>
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7. ESPAÇOS LIVRES</div>
<div style="text-align: justify;">
A escola deixa espaços livres para que sejam ocupados levando-se em conta a preocupação com o meio ambiente; um dos projetos é construir um viveiro de mudas (Escola Viva, na zona sul)</div>
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<br /></div>
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8. ARTE E AMBIENTE</div>
<div style="text-align: justify;">
Tema ambiental é abordado nas aulas de arte, nas quais é usado material reciclável para fazer brinquedos, cadernos e banquinhos, por exemplo (Colégio Ítaca, na zona oeste)</div>
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<br /></div>
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9. ADOÇÃO DE PLANTAS</div>
<div style="text-align: justify;">
Escola recebe doações de sementes e mudas, que são "adotadas" pelos alunos; eles são responsáveis por cuidar da planta e por escolher um local fora do colégio para plantá-la (Escola Móbile, na zona sul)</div>
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<br /></div>
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10. METAS</div>
<div style="text-align: justify;">
Ensino fundamental tem a Agenda Peretz de Ações Cidadãs, que o objetivo de tornar a escola mais sustentável e cujas metas são revistas pelos professores anualmente e estudadas pelos alunos nas aulas de matemática (Colégio I.L. Peretz, na zona sul)</div>
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<br /></div>
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<span style="font-size: 8pt;">Fonte:Folha de S.Paulo </span></div>
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<br /></div>ecobuildinghttp://www.blogger.com/profile/16937993843439692412noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1810429775036370646.post-77548985390900957162010-05-10T05:57:00.001-03:002010-05-10T05:57:37.557-03:00Condomínio verde em Florianópolis<div style="text-align: justify;">
Um condomínio verde chega a Ponto do Cedro, em Florianópolis, novo empreendimento imobiliário da renomada incorporadora Kara José. Em uma área de 500 m² e cinco praias exclusivas, o projeto criado pelo arquiteto Arthur Casas tem ao todo 70 casas e o hotel 16 suítes, implantadas visando à máxima integração com a natureza e a preservação da mata nativa. As casas terão linhas retas, telhado verde, energia solar, reaproveitamento de água e energia eólica. Mais informações no site: <a href="http://www.villadocedro.com.br/">www.villadocedro.com.br</a>. </div>ecobuildinghttp://www.blogger.com/profile/16937993843439692412noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1810429775036370646.post-27471949702050260112010-05-09T05:51:00.002-03:002010-05-10T14:44:08.519-03:00Telhados em Nova York aderem à 'agricultura urbana'<div style="text-align: justify;">
Andrew Cote sobe com presteza a escada de incêndio de um prédio de East Village: no telhado estão 250 colmeias das quais se ocupa este professor de literatura japonesa, que é também agricultor urbano - uma atividade em plena expansão em Nova York.<br />
<br />
O presidente da Associação de Apicultores de Nova York tem com o que se alegrar: após 11 anos de proibição (a infração era passível de multa de 2.000 dólares), a cidade acaba de autorizar a criação de abelhas e os criadores começam a sair da clandestinidade.<br />
<br />
"No momento em que a prefeitura quer plantar um milhão de árvores, nossas abelhas se encarregam da indispensável polinização; elas limpam o ar, além de produzirem um excelente mel; são 45 quilos por colmeia anualmente", diz este entusiasta.<br />
<br />
Andrew Cote afirma receber mais e mais encomendas de instalações de colmeias nos telhados, e se prepara para ministrar um curso, neste domingo, a uma centena de aspirantes a apicultores. Pode-se vê-lo vender mel no mercado de Tompkins Square (sudeste), junto com dezenas de outros criadores que frequentam as feiras de domingo, em Union Square (sul de Manhattan) ou Chelsea (leste).<br />
<a name='more'></a><br />
Do outro lado de Manhattan, no Upper East Side, Eli Zabar, dono da "Vinegar Factory", uma mercearia famosa, inspeciona sua "plantação" de tomates, instalada no telhado do prédio comprado em 1991.<br />
<br />
"Tenho verduras, figos, ervas aromáticas, beterrabas, framboesas, algumas flores", explica o mais jovem dos irmãos Zabar, dinastia nova-iorquina de negociantes de origem ucraniana.<br />
<br />
"As estufas são aquecidas pelos fornos da padaria e da doceria; desta forma, reciclo um calor que, de outra forma, se perderia na atmosfera", explica Eli Zabar. "As estufas permitem-me apresentar na mercearia e no restaurante produtos orgânicos, colhidos maduros e não transportados em caminhões refrigerados. Seu gosto é mais apurado e os preços, competitivos", assegura.<br />
<br />
"E segundo a hora do dia, podemos sentir em "minha plantação" o perfume do biscoito, do croissant ou do pão", comenta sorrindo.<br />
<br />
Cinquenta por cento do que é vendido na mercearia provém dos cultivos em telhado.<br />
<br />
De Manhattan ao Brooklyn, as fazendas urbanas se multiplicam. Há também hortas comunitárias (600 em Nova York) com abobrinhas e mangericão, ou pátios transformados em pomares por alguns restaurantes, um fenômeno que se propaga.<br />
<br />
A administração da cidade não está alheia a isso. "Planyc 2030", um programa lançado no Dia da Terra 2007 pretende fazer de Nova York a campeã americana do desenvolvimento sustentável, prevendo isenções fiscais para os promotores dos "telhados verdes".<br />
<br />
O departamento de parques experimenta atualmente em Randall's island, nordeste de Manhattan, 16 diferentes sistemas que poderiam ser levados aos telhados de escolas, hospitais ou outros prédios públicos.<br />
<br />
"Trata-se de um revestimento diverso formado por humo e plantas gordurosas que protegem os telhados, isolam os prédios e o calor, absorvem a água da chuva e atraem pássaros, borboletas, abelhas. Podemos ver mesmo pela cidade os falcões vermelhos" (red-tailed hawk), Buteo jamaicensis, explica à AFP John Robilotti, arquiteto paisagista e chefe do projeto departamental.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 8pt;">Fonte: AFP</span></div>ecobuildinghttp://www.blogger.com/profile/16937993843439692412noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1810429775036370646.post-69835998857173009722010-05-08T10:26:00.001-03:002010-05-08T10:27:54.263-03:00Bebida alcoólica apreendida será reciclada como etanol e álcool gel no ParanáOs milhares de litros de bebida alcoólica apreendidos pelas autoridades brasileiros vão deixar de ir pro lixo e serão agora transformados em etanol e em álcool gel. A reciclagem vale para todo tipo de bebida, como cachaça, licor, vodca e uísque. <br />
<br />
A Unicentro (Universidade Estadual do Centro-Oeste) já iniciou a produção em escala-piloto a partir de bebidas alcoólicas apreendidas pela Receita Federal no Paraná. <br />
<br />
Com sede em Guarapuava (259 km de Curitiba), a universidade tem capacidade para processar mil litros diariamente. A Receita repassou 46 mil litros de bebidas apreendidas entre novembro de 2008 e dezembro do ano passado. A maior parte é oriunda de bebidas contrabandeadas do Paraguai. <br />
<br />
O coordenador do projeto, professor Maico Cunha, afirma que a cada mil litros de bebidas fermentadas ou destiladas são retirados 200 litros de etanol. Na primeira fase, 500 litros de cachaça serão transformados em álcool gel, usados na própria universidade. <br />
<a name='more'></a><br />
Todos os resíduos da bebida serão reaproveitados -- o prazo de validade da bebida não interfere na produção. <br />
<br />
O líquido separado do etanol possui açúcares com nutrientes que podem ser usados como adubo para plantas. As embalagens também são encaminhadas para reciclagem. <br />
<br />
Inicialmente, apenas a delegacia da Receita Federal em Ponta Grossa está mandando o material apreendido, mas o projeto prevê que outras unidades enviem bebidas para a Unicentro. <br />
<br />
Cunha diz que a universidade tem capacidade para aumentar a produção. "Nada impede que a gente aumente esse montante possibilitando a coleta dos materiais de outras unidades da Receita", diz o coordenador. <br />
<br />
De acordo com o delegado-adjunto da Receita em Ponta Grossa, Gustavo Luis Horn, a parceria resolveu o problema de espaço no depósito, possibilitando novas operações. <br />
<br />
Com o depósito lotado, a unidade era obrigada a reduzir o número de apreensões por não ter onde armazenar. Além disso, a destruição do material ao atingir o solo pode acarretar em problemas ambientais. "É uma situação muito interessante pelo fato de fazermos a destruição sem problemas ecológicos", declara Horn.<br />
<br />
<span style="font-size: 8pt;">Fonte: Agência Folha </span>ecobuildinghttp://www.blogger.com/profile/16937993843439692412noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1810429775036370646.post-38912885861530627362010-05-08T10:22:00.002-03:002010-05-08T10:22:35.578-03:00Flórida pode ter danos ambientais devastadores se atingida pela mancha de óleoCientistas alertam que se atingir a costa do Estado da Flórida, que já decretou estado de emergência, o derramamento de petróleo originado pela explosão da plataforma Deepwater Horizon, no golfo do México, pode causar impactos ambientais devastadores. <br />
<br />
Um dos alvos em potencial do derramamento seriam os corais da Flórida, a única barreira de corais da América do Norte e a terceira maior em seu gênero no planeta. <br />
<br />
Cerca de 84% dos recifes de corais dos Estados Unidos estão localizados na Flórida, Estado que abriga centenas de espécies marinhas e um local onde diversos grupos de animais marinhos se reproduzem. <br />
<br />
"Se [a mancha] chegar aos corais, seria algo devastador", explica Larry Crowder, biólogo da Universidade Duke. <br />
<a name='more'></a><br />
O petróleo derramado no golfo do México ameaça centenas de espécies animais, entre elas pássaros, golfinhos e também peixes, moluscos e crustáceos que abastecem o país, sendo a região a base de uma indústria pesqueira bilionária. <br />
<br />
De acordo com o tenente James McKnight, porta-voz da Guarda Costeira dos EUA, os últimos dados enviados pela Associação Nacional Atmosférica e Oceânica não indicam que a mancha possa atingir a Flórida dentro das próximas 72 horas, mas há riscos de que até lá o vazamento tenha chegado à costa de outro Estado, o Mississipi. <br />
<br />
O governador da Flórida, Charlie Crist, declarou ainda na sexta-feira (30) o estado de emergência ante uma eventual catástrofe natural, o que garante ajuda do governo federal. <br />
<br />
A mancha de petróleo que ameaça os Estados do golfo do México também pode ter impactos financeiros, além de afetar a o meio ambiente. <br />
<br />
O custo para a indústria da pesca na Louisiana pode chegar a US$ 2,5 bilhões [cerca de R$ 4,3 bilhões], enquanto o impacto sobre o turismo no litoral da Flórida pode ser de US$ 3 bilhões [R$ 5 bilhões], declarou Neil McMahon, analista da firma de investimentos Bernstein, em nota de pesquisa divulgada na sexta-feira (30). <br />
<br />
<b>Mancha triplicou de tamanho </b><br />
<br />
A área da mancha de petróleo formada após a explosão da plataforma Deepwater Horizon, no golfo do México, já triplicou de tamanho rapidamente neste sábado (1º), aumentando a tensão entre os especialistas de que o desastre possa ser muito maior do que o estimado há dois dias<br />
<br />
Em menos de um dia a mancha aumentou três vezes. Na quinta-feira (29) o óleo tinha uma superfície de 3.000 quilômetros quadrados, e ao fim da sexta-feira a área atingida já era de 9.900 quilômetros quadrados, de acordo com imagens de satélites europeus analisadas pela Universidade de Miami. <br />
<br />
"O derramamento está se espalhando e aumentando numa velocidade muito mais rápida do que o estimado", disse neste sábado o diretor executivo do Centro Avançado de Sensoreamento Remoto Tropical do Sudeste, da Universidade de Miami. <br />
<br />
Já o professor Ed Overton, da Universidade Estadual da Louisiana, que chefia uma equipe de estudos de derramamento de óleo, disse que as imagens de satélite podem exagerar as estimativas de crescimento da mancha. <br />
<br />
A Guarda Costeira americana estima que cerca de 757 mil litros de petróleo estão sendo lançados na costa sul dos EUA todos os dias, o que significa que em torno de seis milhões de litros já tenham sido expelidos desde o acidente de 20 de abril que matou 11 funcionários da plataforma no golfo do México. <br />
<br />
Pescadores da região mostram-se dispostos a ajudar e mantêm as embarcações paradas, em outro dia de marés agitadas na costa sul americana. <br />
<br />
Documentos iniciais também indicam que a petrolífera British Petroleum (BP) não tinha preparo suficiente para o caso de uma explosão do porte da que ocorreu na plataforma Deepwater Horizon. <br />
<br />
Ainda não há estimativas da distância que a mancha poderá atingir, mas até o momento o derramamento já causa danos ambientais às espécies costeiras na região. <br />
<br />
<span style="font-size: 8pt;">Fonte:Folha</span>ecobuildinghttp://www.blogger.com/profile/16937993843439692412noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1810429775036370646.post-7217507050252642252010-05-08T10:17:00.002-03:002010-05-08T10:18:34.967-03:00Mapa da Injustiça Ambiental e Saúde no BrasilCom base principalmente em informações veiculadas por organizações engajadas na defesa do meio ambiente, a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e a ONG (organização não-governamental) Fase (Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional) montaram o Mapa da Injustiça Ambiental e Saúde no Brasil. <br />
<br />
Inédito, o trabalho lista cerca de 300 locais em todo o Brasil em que a população e os ecossistemas são ameaçados por diversos tipos de poluição, desmatamento, usinas hidrelétricas e lavouras de monocultura, por exemplo. Ele pode ser consultado no site <a href="http://www.con%c2%adflitoambiental.icict.fio%c2%adcruz.br/">www.conflitoambiental.icict.fiocruz.br</a>. <br />
<a name='more'></a><br />
Todos os episódios foram selecionados com base em relatos apresentados em fóruns ambientais realizados entre 2006 e 2009. São Paulo tem cerca de 20 casos, na capital e em cidades como Caraguatatuba, Avaré, São Lourenço da Serra, Ribeira e Peruíbe. <br />
<br />
Parte dos casos paulistas trata de poluição hídrica, ameaça à fauna, poluição industrial e dificuldades na subsistência de populações humildes -descendentes de quilombolas, caiçaras, povos indígenas. <br />
<br />
De acordo com os organizadores, o mapa permitirá o monitoramento de ações e projetos destinados aos enfrentamentos de situações em que "as injustiças ambientais" resultem em prejuízos à saúde nas cidades, campos, florestas e zonas costeiras. <br />
<br />
O objetivo do mapa, segundo os coordenadores Marcelo Firpo (Escola Nacional de Saúde Pública, da Fiocruz) e Tania Pacheco (Fase), é apoiar as pessoas prejudicadas por ações privadas e dos governos que causem impacto nos territórios que habitam. <br />
<br />
Firpo disse que os informes coletados não foram aprofundadas por pesquisas de campo. <br />
<br />
"As informações destacadas revelam posições assumidas por parcela expressiva das comunidades atingidas, seja a partir de suas experiências, seja a partir de relatórios e artigos desenvolvidos por entidades, ONGs e instituições parceiras, inclusive grupos acadêmicos, instituições governamentais, Ministérios Públicos ou órgãos do Judiciário", afirmou. <br />
<br />
No lançamento do mapa, ontem na Fiocruz, os pesquisadores disseram que a proposta é dinamizar o mapa, como acréscimo de novos episódios e informações. <br />
<br />
"Não consideramos o mapa fechado. Ele pertence a todos os interessados na construção de uma sociedade socialmente justa e ambientalmente sustentável, e é o momento inicial e um novo espaço para denúncias, para o monitoramento de políticas públicas e, ainda, de desafio para que o Estado, em seus diversos níveis, responda às necessidades da cidadania", disse ele.<br />
<br />
<br />
<span style="font-size: 8pt;">Fonte:FolhaOnline</span>ecobuildinghttp://www.blogger.com/profile/16937993843439692412noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1810429775036370646.post-83368570879910571692010-05-07T17:40:00.002-03:002010-05-07T17:41:45.565-03:00Comitê para revisar painel do clima da ONU terá brasileiroO conselho encarregado de montar um comitê independente para revisar o trabalho do IPCC (o painel da ONU para o clima) anunciou ontem os 12 cientistas que vão compor o grupo. Entre eles, está o brasileiro Carlos Henrique de Brito Cruz, físico da Unicamp e diretor científico da Fapesp. <br />
<br />
O líder do grupo será Harold Shapiro, economista e ex-reitor da Universidade de Princeton. Ele é especialista em bioética e foi conselheiro científico do governo dos EUA. O comitê foi montado pelo Conselho Interacademias, que reúne academias de ciências de 15 países. Há cientistas de 11 países de quatro continentes (a Oceania está fora). "A primeira reunião será na semana que vem em Amsterdã. Lá será planejado o trabalho", diz Brito Cruz. <br />
<a name='more'></a><br />
A ONU pediu a criação do grupo após erros terem sido apontados no relatório de 2007 do IPCC, que rendeu ao painel o Nobel da Paz e hoje é usado para embasar parte da negociação do acordo global do clima. <br />
<br />
Um equívoco foi dizer que o gelo do Himalaia acabaria em 2035 -isso só deve acontecerá em centenas de anos. A fonte dos erros eram dados de governos e ONGs que não haviam passado por revisão científica. <br />
<br />
Os erros apontados ganharam destaque após o chamado "climagate": caso de roubo e divulgação de e-mails de alguns dos principais climatologistas do mundo. Neles, os cientistas se mostravam avessos a compartilhar dados científicos. <br />
<br />
As recomendações do comitê independente serão enviadas à ONU até o dia 30 de agosto. <br />
<br />
"O que se pretende é que o comitê faça propostas para um IPCC cada vez mais transparente e com base científica sólida, para que suas recomendações tenham muita legitimidade", diz Brito Cruz.<br />
<br />
<br />
<span style="font-size: 8pt;">Fonte:FolhaOnline</span>ecobuildinghttp://www.blogger.com/profile/16937993843439692412noreply@blogger.com